Metal Gear, série de jogos eletrônicos criada pelo gênio de Hideo Kojima e iniciada a quase trinta anos tendo como elemento central ações furtivas de infiltração e espionagem num mundo envolvido em questões políticas, que evocam o uso de armas de destrução em massa, alta tecnologia de guerra e formação de forças paramilitares, tem seu derradeiro capítulo lançado neste 1º de setembro de 2015, Metal Gear Solid V Phantom Pain.
O que dizer de um jogo que te permite que te escondas embaixo de uma caixa de papelão para passares desapercebidos pelos responsáveis pela segurança dos locais aos quais te enviaram? Sobrevoando suas cabeças, um sinal de interrogação (?), como se perguntando o que estaria diferente do normal (rsrs). Bom, esse elemento quase hilário mas que cativou os jogadores é uma das marcas registradas da série e foi introduzida no jogo Metal Gear Solid, de 1998, o primeiro que tive a felicidade de jogar e o terceiro jogo no cânone da série.
Mas a brincadeira acaba por aí. Bem... quero dizer... o jogo faz bem seu papel de imergir o jogador no papel de um agente secreto. Faz muito bem, por sinal, e só foi melhorando de acordo com a tecnologia utilizada para os jogos. Porém, é no enredo que Metal Gear, e, sobretudo, sua linha principal, Solid, se destacou no mundo não só dos games, mas do entretenimento em geral.
Metal Gear Solid mostrou que não precisamos recorrer a adaptações de cinema para termos nos jogos enredos tão bons quanto os dos melhores filmes. Há quem diga que mais do que flertar com a sétima arte, ele a incomodou.
Big Boss, personagem central da série, e um dos mais icônicos dos games, é uma mistura de herói e vilão, ao qual fomos convidados a conhecer (se pudermos), compreender (se conseguirmos) e a julgar (se quisermos) durante essa empreitada do god designer Hideo Kojima. Guerra fria, Vietnã, Guerra Soviética-Afegã, ... esses e outros conflitos reais são magistralmente ligados ao personagem formando uma pseudo-história dos mesmos e de conflitos dela decorrentes, onde o personagem teve papel fundamental.
Infelizmente para os fãs, a história de Big Boss, terá um fim, ao que tudo indica. Mas para além de um consolo, esse prromete ser um Metal Gear a altura dos melhores e certamente candidato a melhor jogo de ano 2015.
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